VASTIDÃO
Juliana Valis
Toda ínfima fração do espaço se parte
No aparte incólume à vastidão da alma,
Nas cores sós de um coração que trate
De ser vulcão no verso que se acalma...
Toda síncope ilesa de cores ágeis
Torna-se presa de amores tão intensos
Que toda fé nas potestades frágeis
Requer vontades dos sonhos sempre imensos...
Ah, não sejamos réquiens de estrelas mortas,
Assim, nas portas de um sentimento atroz,
E tão veloz quanto estas letras tortas !
Não, não sejamos máquinas do mundo, em si,
Perdido no céu que sucumbiu em nós,
Como resquício de um verso que de nós sorri.
Juliana Valis
Toda ínfima fração do espaço se parte
No aparte incólume à vastidão da alma,
Nas cores sós de um coração que trate
De ser vulcão no verso que se acalma...
Toda síncope ilesa de cores ágeis
Torna-se presa de amores tão intensos
Que toda fé nas potestades frágeis
Requer vontades dos sonhos sempre imensos...
Ah, não sejamos réquiens de estrelas mortas,
Assim, nas portas de um sentimento atroz,
E tão veloz quanto estas letras tortas !
Não, não sejamos máquinas do mundo, em si,
Perdido no céu que sucumbiu em nós,
Como resquício de um verso que de nós sorri.