CANTO DE ORAÇÃO
Porquanto eu me tenho neste vale,
Talvez, pertinaz nesta lida insana,
Que minha língua trave e não fale
Não quero ouvir a tua boca profana.
Mas sei que vou ouvir o tal sussurro
De certo vai bradar, e me atazana,
Porém, não temerei que eu me cale,
É bem melhor do que falar absurdos.
A natureza é bela e estupenda
As matas, rios, e morros deste vale,
São o deslumbrem noturnas da fazenda!
Eu clamo ao Senhor na madrugada
Vento assobia na palha da moenda
Profusão alvissareira na alvorada.