Pescaria, , ,
Enquanto, lá pras bandas do oriente,
Vai clareando um cantinho do céu,
Os dois amigos, navegando ao léu,
Lançam n’água o anzol, displicentemente.
Um na sardinha, outro no camarão...
Iscas de peso e de grande valia,
Sempre usadas numa boa pescaria...
O tempo voa... E nem um beliscão!
A manhã escoa... O sol vai a pino...
Iscas trocadas... Causos de menino...
Silêncio... À espera da baita puxada...
Nada... Retomam a conversa fiada
Ao som do “pléc” abrindo outra latinha.
Já noitinha... E nem um puxão na linha!