SONETO DO SOFRIMENTO
SONETO DO SOFRIMENTO
Em vão são os sofrimentos
Que ora se desencadeiam
Flagrados pelos momentos
Das fraquezas que norteiam.
Experimentam-se as delícias
Afoitos com seu desejar
Enlameia com as primícias
Realizando-se no bem- estar.
Ao se dar conta do desatino
A alma nua esperneia
O coração torna-se peregrino.
As vísceras de uma louca paixão
Nada mais acolhe, desnorteia
É tarde quando vem a reflexão.
Mada Cosenza