Soneto da Liberdade
Olho para os céus e vejo a escuridão nas nuvens,
No horizonte o relâmpago atravessa as montanhas,
Segredos são lançados, folhas secas perdidas ao vento os deténs
O passado triste reflete nas escolhas.
Nem sempre a perca representa o fim,
A batalha travada será mitificada.
A história lhe eternizará e vivas e aplausos advim,
A dor que ronda o coração é honrada.
Deixaremos para trás as najas peçonhentas,
Engasgando no veneno da própria vida.
Martirizando-se no calvário da lenda.
O encontro tão esperado e prorrogado,
Chegará abrindo luz nas nuvens escuras.
Firmando a aliança separada nas amarguras.
Rafael s Rocha