Cerrado em Flor
Olha o cerrado, meu amor... Que lindo!
Ipês e pequizeiros enflorados,
por sobre os campos tristes, ressecados,
e o cajuí, aqui e ali, florindo.
Esse chuvisco – e seu frescor bem vindo –
com os seus beijos úmidos, sagrados,
trazem verdor dos tempos já passados,
ao mangueiral em flor, ao tamarindo...
Tantos arbustos secos, retorcidos,
que pelo fogo foram carcomidos,
soltam os verdes brotos de esperança.
Até os teus olhares deitam flores,
que me despertam sonhos e candores,
gerando, dentro em mim, também, mudança.
Brasília, 08 de Setembro de 2014.
Absinto e Mel, pg. 43
Sonetos selecionados, pg. 109
Olha o cerrado, meu amor... Que lindo!
Ipês e pequizeiros enflorados,
por sobre os campos tristes, ressecados,
e o cajuí, aqui e ali, florindo.
Esse chuvisco – e seu frescor bem vindo –
com os seus beijos úmidos, sagrados,
trazem verdor dos tempos já passados,
ao mangueiral em flor, ao tamarindo...
Tantos arbustos secos, retorcidos,
que pelo fogo foram carcomidos,
soltam os verdes brotos de esperança.
Até os teus olhares deitam flores,
que me despertam sonhos e candores,
gerando, dentro em mim, também, mudança.
Brasília, 08 de Setembro de 2014.
Absinto e Mel, pg. 43
Sonetos selecionados, pg. 109