BOM GOSTO DOGMÁTICO
Eu me rendo ao teu bom gosto dogmático,
E sinto prazer quando te vejo neste furor,
Teus contornos aos meus olhos são miragens,
E a tatuagem no teu quadril invoca uma flor
Tua roupa íntima se assim eu posso postular,
Não passa muito de um cordão primordial,
Que vem dos seios e se coloca sobre o ventre,
E os teus olhos cuidam de nos enfeitiçar.
Cabelos longos pele sedosa encanto a vista,
Não me imagino a cavalgar sobre teu corpo,
Explorar-te, requer perícia dum alquimista.
Na minha vida começa um divisor de águas,
Nunca meus olhos viram um ser assim completo,
Fato comum,somos abrigos das nossas almas.