ENCANTO (sensual)
Por vezes encantei-me igual criança
Brincando com belezas naturais
Interagindo com divinos ais
Gemidos sensuais de “gata-mansa”.
Ousando desfazer tão linda trança
Subindo o “Pão-de-Açúcar”, que demais!
Entontecendo em curvas (vens e vais)
Roubando beijos mil, errando a dança.
Enveredando as mãos pelos contornos
Sentindo o bom perfume inebriante
Tirando um por um todos os adornos.
A nudez se fazendo insinuante
Os corpos desejosos por impor-nos
O êxtase de um amor alucinante.
* Grato, belíssimas interações:
SEM PALAVRAS
Nem sei o que dizer nesse momento
em que o amor supera a razão,
me fogem todos os meus pensamentos,
porque fala mais alto a emoção.
A dança que encetamos é perfeita,
tão leve o toque de nossas mãos...
É pura sinfonia, me deleita,
murmúrios que compõem uma canção.
Te amo nua, te amo vestida,
só tu trazes sentido à minha vida.
(HLuna)
SONETO DO EU LÍRICO DELIRANTE
O encanto que eu encontro nestes versos
Remete-me aos meus sonhos naturais
De ousar especular teu universo
E ansiar pelo gozo sempre mais
Arrancando meus gemidos submersos
Em volúpias de êxtases e de ais
Meu corpo desejoso em si diverso
Delira em sobe e desce sublimais
Na dança sensual linda nudez
Revela-se contornos fascinantes
Desperto com minha desfaçatez
Era só meu lírico eu delirante
Mas sei que em outro momento talvez
Eu queira retornar àquele instante...
(Madalena de Jesus)