DIA DA INDEPENDÊNCIA

SONETO I

Sete de setembro, da independência

Violência, e a violência, crença imola

Nossa paz, que o bem nos traz, assim viola

Fica esquartejada pela delinquência...

E traída pela voz na inconfidência

Cada vez a nossa crença se estiola

Violência, e a violência nos assola

Vamos nós então usar a inteligência...

Vamos todos nós a rua pressionar

Retirar o véu e despolitizar

Pois que tudo, vem da ética imoral...

Do político e política atual...

Sim! Com a tal imunidade acabar

Só, parlamentar! Somente quem amar...

SONETO II

Vamos com amor assim nos transformar

Entender que o "Povo", não é marginal

"Povo" é ser país... Na veia original

Como força a onda vinda de alto mar...

Mas, se sufocar, um dia falta o ar?

Vamos acalmar, nós todos sem o mal

Da "política pequena" habitual...

Vamos governar, sem nos fazer rogar...

Sem política fazer com anarquia

Mas, anarquizar, "politicagem fria"

Que queimando a esperança dá pavor...

Vamos todos, sim, gritar sem uma dor

Democratizar no curso do amor

À "Independência e Vida"! Novos dias...

Autor: André Pinheiro

07/09/2014