CAMPO SANTO...

A lavoura ao longo germina toda semente

banhada pelo Céu, é chão que brota - fértil

horizonte que permeia, gerando toda vida

prefácio de um lugar, registro de um ensejo...

Sinos que badalam ao ocaso, contrastam

a fidúcia do santuário, o adro da irmandade

acolhe seus mortos, deixando toda saudade

sem perder a beleza, que as tardes lhe retratam...

Lugarejo que matiza, sensível, mas tão imponente

é igreja antiga, construída em calhamaço aparente

enuncia harmonia, no coração, nos olhos da gente...

Que venham os poentes, naturalmente prenunciados

resgatando o habitual, mas a cada dia se faz diferente,

é prazer de sentir, melancolia que também se faz presente...

Romulo Marinho
Enviado por Romulo Marinho em 06/09/2014
Código do texto: T4951598
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