Soneto do Corsário

Navego por mares da cobiça e sigo

Uma rota de torpes maldições púrpuras

Enraizadas na carne pútrida que persigo

Encomendada pelo diabo que tortura.

Navego o mar da solidão, estão castigo

A uma ilha cheia de morte na sepultura

Funesta, lúgubre, infestado mendigo

Sangüínea e triste do mar, vai loucura.

Uma peste incurável daqui partiu

Numa noite rubra a doença vil urdida

Pelo senhor dos mares vis, Netuno.

Cólera aqui incontrolável persistiu

No teu âmago triste ira numa vida

Sanguinária de crime taciturno.

Herr Doktor

HERR DOKTOR
Enviado por HERR DOKTOR em 21/05/2007
Reeditado em 13/10/2008
Código do texto: T495079
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