Soneto do Corsário
Navego por mares da cobiça e sigo
Uma rota de torpes maldições púrpuras
Enraizadas na carne pútrida que persigo
Encomendada pelo diabo que tortura.
Navego o mar da solidão, estão castigo
A uma ilha cheia de morte na sepultura
Funesta, lúgubre, infestado mendigo
Sangüínea e triste do mar, vai loucura.
Uma peste incurável daqui partiu
Numa noite rubra a doença vil urdida
Pelo senhor dos mares vis, Netuno.
Cólera aqui incontrolável persistiu
No teu âmago triste ira numa vida
Sanguinária de crime taciturno.
Herr Doktor