QUANTA BELEZA NUM MESMO CORPO.

Não fiz promessas nem busquei-te mundo a fora,

Porem as dádivas nos aparecem e são oportunas,

E quando adentrei ao ambiente daquela sala,

Tive a visão que as minhas Iris tanto imploram.

Estavas sentada em piso frio, paredes úmidas,

Mas o teu olhar vertia o fogo da bel serpente,

As lindas pernas davam guarida a tua vergonha,

E as rosas murchas no ambiente eram prementes.

Nos teus semblantes as perguntas delineadas,

Quanta beleza num mesmo corpo abandonado,

E as incertezas te cobriam por todos os lados.

Tremi um pouco quando adentrei ao teu olhar,

As minhas vísceras pegaram fogo foi caloroso,

E saímos juntos para este mundo tão pavoroso.

LUSO POEMAS 04/09/14