A trilogia do pateta – parte II
Como sorrirá esse pateta?
Sem sua pena não há poema.
Sem o poema não há poeta.
E sem poeta só há problema.
Como escreverá seus livres versos?
Sem coração não existe sentir,
Sem o sentir não há universo,
Sem universo só me resta rir.
Olho! E na calada da noite,
Choro! E nesse meu desespero,
Grito! E ouço meu exagero...
Rezo! E vejo o vago silêncio,
Espero! E vejo meu semblante,
Quero! Minha doce pena errante.