A trilogia do pateta – parte III
Mas quisera meu Deus que eu fosse pateta,
Mas queria ser rascunho de poeta,
Não consigo ser um verso de poema...
Nem sequer uma simples e vil palavra,
Nem sequer vaga sílaba vil ingrata,
Apenas um vil acento de pateta.
No meu coração de pateta existe um céu,
Com inúmeras nuvens cheias de sonhos,
Com vários pássaros travessos risonhos,
De coração preto e branco. Novo papel!
Na minha vida de homem... Há um rio...
De águas gélidas... De alma fluvial...
Que fica a pensar... Sozinho... Sentimental...
Em vago alçapão... Em um frio navio...