DESATANDO NÓ
Desde os tempos da minha bisavó
Existe aquele surrado ditado
Cuidado com a ilusão do endividado
Pra não enroscar a vida nesse nó.
Na venda e no bar dispense o fiado,
Você gasta um já marcam dois pró
E banqueiro, é sabido, não tem dó,
Ele empresta porque cobra dobrado.
Desate este nó, não morra enforcado,
Pra gastar tenha paciência de Jó!
Renegue o fiado e o tal emprestado.
Querer sem poder é só pra bocó,
Enquanto tem, você é paparicado,
Endividado você vai estar só!