DESATANDO NÓ

Desde os tempos da minha bisavó

Existe aquele surrado ditado

Cuidado com a ilusão do endividado

Pra não enroscar a vida nesse nó.

Na venda e no bar dispense o fiado,

Você gasta um já marcam dois pró

E banqueiro, é sabido, não tem dó,

Ele empresta porque cobra dobrado.

Desate este nó, não morra enforcado,

Pra gastar tenha paciência de Jó!

Renegue o fiado e o tal emprestado.

Querer sem poder é só pra bocó,

Enquanto tem, você é paparicado,

Endividado você vai estar só!

OSWALDO DE SOUZA
Enviado por OSWALDO DE SOUZA em 03/09/2014
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