SONETO DE AMOR

“Cultivaste no meu peito, rubros lírios

exalando aroma no leito em delírios.”

Escrevendo num parque verdejante,

ao alvorecer, apreciando a natureza

avistei uma criatura deslumbrante

que me atraia por sua incrível beleza.

A jovem moça de fisionomia branda

tivera a pureza de uma rosa branca.

Diante daquele seu olhar encantador,

me inspirei, e fiz um soneto de amor.

Declamei para ela com toda ternura...

Admiração pude sutilmente expressar.

Sorrindo revelara sua peculiar candura,

vindo contente me agradecer e abraçar.

Pude deliciar do aconchego de seu gesto

compensando meu soneto tão modesto.

© Ismael Marck em “Desígnios & Desejos”, 3ª edição, 2022 — publicação independente.