Coisa da alma
A tez encrespa quando é a alma que fala
As gotas de mim são vaporosas ao vento
E leva meu perfume, carregada é a mala
E no papel escriturado é meu sentimento.
Os meus sentires são acessórios de mim
Anexos que nem eu mesma tenho mando
E não é vulgar, os julgo incomuns, enfim.
Verdade que me brota, e com ela eu ando.
E a leitura de mim é tão simples e intensa
A minha alma é explicita em tudo que faço
Quem sabe você sinta isso no meu abraço.
Meus eus se jogam na folha em desavença
Todos ao mesmo tempo me fazem poesia
Coisas da minha alma cometendo alforria.
Uberlândia MG
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