Cabal

Cabal

(Soneto)

Disseste-me que só te faço mal!

Quando deixei sair o meu tormento…

O fel que agora vive no relento,

A prova de que sou alguém cabal!

Livrei-me do remorso, ardil barrento;

Força que me domava, dor viral,

Medo gigante, náusea em espiral.

Tenho de novo Amor não pestilento!

Deixa fugir meu mal! Não cuides dele,

Nem oiças as estórias que te diz!

Impede que teu senso ele atropele.

Da má canção não vou fazer um bis…

Por mais que meu repouso ela cancele,

Não vou voltar a ser o que te fiz!

André Rodrigues 2/9/2014

Dom Poeta
Enviado por Dom Poeta em 02/09/2014
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