Demónio Subnutrido

Demónio Subnutrido

(Soneto)

O que eu debitei nela, ela esparsou…

Distribuiu por todos sem piedade;

Como a canalha sem maturidade

Que nada em si segura ou segurou.

Seu acto, represália, ela negou

Quando já estava envolto em castidade,

Tudo o que era meu bem, felicidade,

Que com sua destreza hipotecou.

Real cuidado tenham com seus actos!

Com seu olhar que implora enternecido,

Por entregas de afecto, por contactos.

Senão, vosso viver será gemido;

Tudo porque ela mente nos seus pactos,

Essa mulher… demónio subnutrido!

André Rodrigues 31/8/2014

Dom Poeta
Enviado por Dom Poeta em 31/08/2014
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