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O SAMBA* [524]
De branco e de chapéu à mão, em paz,
hoje um sambinha tem cidadania:
ganhou do mundo inteiro a simpatia,
pois dá no pé do que lhe corre atrás.
Só canta samba quem tem galhardia,
e num quadril mulato o ritmo apraz.
Não é modismo bobo e nem falaz;
tem graça nacional na melodia.
Faz muito o samba se mudou do morro:
desceu às ruas, empolgando as massas,
às nossas cores foi-se a dar socorro.
Roubada besta (para mim, não pode)
é dar-lhe pouco apreço e pô-lo às traças,
chamando um baita samba de “pagode”.
Fort., 30/08/2014.
- - - - - -
(*) Louvo os portugueses e argentinos que, respectivamente, com ardor, defendem os seus ritmos nacionais: o fado e o tango.
O SAMBA* [524]
De branco e de chapéu à mão, em paz,
hoje um sambinha tem cidadania:
ganhou do mundo inteiro a simpatia,
pois dá no pé do que lhe corre atrás.
Só canta samba quem tem galhardia,
e num quadril mulato o ritmo apraz.
Não é modismo bobo e nem falaz;
tem graça nacional na melodia.
Faz muito o samba se mudou do morro:
desceu às ruas, empolgando as massas,
às nossas cores foi-se a dar socorro.
Roubada besta (para mim, não pode)
é dar-lhe pouco apreço e pô-lo às traças,
chamando um baita samba de “pagode”.
Fort., 30/08/2014.
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(*) Louvo os portugueses e argentinos que, respectivamente, com ardor, defendem os seus ritmos nacionais: o fado e o tango.