SONETO DO DESESPERO.
Noite longa,atravessa o sertão,
punhados de estrelas salpicadas,
um arrocho insano no coração,
lembra minhas amantes amadas,
x x x
Lá no céu, uma lua solitaria,
distânte das nuvens de algodão,
uma brisa morna na calmaria,
incitando minha sórdida imaginação.
x x x
O sertão é um vastíssimo santuário,
que desperta a sonolência de um amor,
adormecido na mente,este santo sacrário..
x x x
E esta noite vasta, contínua, e calada,
e eu revolto,me dissolvo em fervor,
aguardando o despertar,da possível alvorada.