Soneto em dor maior
Edir Pina de Barros
Não sei, não, traduzir meus sentimentos,
essa agonia que me cala os versos,
que pulsa e que lateja em meus anversos
paralisando até meus pensamentos.
Ah! Que tristeza! Dias sem alentos!
Dias tão longos, lúgubres, adversos,
em densas brumas íntimas imersos,
aprofundando a dor, padecimentos.
Na angústia desses dias malfadados
(distintos de outros tantos já passados),
não distinguimos, não, o breu da luz.
Separações! Sangrias! As rupturas
que causam dentro a alma tais fraturas
são frutos de uniões que o amor produz.
Brasília, 16 de Setembro de 2014.
Absinto e Mel, pág. 56
Sonetos selecionados, pg. 113
Edir Pina de Barros
Não sei, não, traduzir meus sentimentos,
essa agonia que me cala os versos,
que pulsa e que lateja em meus anversos
paralisando até meus pensamentos.
Ah! Que tristeza! Dias sem alentos!
Dias tão longos, lúgubres, adversos,
em densas brumas íntimas imersos,
aprofundando a dor, padecimentos.
Na angústia desses dias malfadados
(distintos de outros tantos já passados),
não distinguimos, não, o breu da luz.
Separações! Sangrias! As rupturas
que causam dentro a alma tais fraturas
são frutos de uniões que o amor produz.
Brasília, 16 de Setembro de 2014.
Absinto e Mel, pág. 56
Sonetos selecionados, pg. 113