O PALHAÇO
Punhos cerrados á mesa
chutando o " pau da barraca"
Entre o joio e o trigo
Eu temo tua avareza
Não sou nenhum aloprado!
Sou o teu teto de vidro,
Sou a cadência desse samba,
No compasso do " quadrado".
Ouçam o eco do meu grito!
Equilibrado em corda bamba
Fingindo ser um palhaço,
Nesse mundo que è um circo.
Evanio Teixeira