SAUDADE

Silêncio na casa. Até a solidão dormia!

De repente batidas na porta. Devagar

atravessei a sala indecisa... quem seria?

Abri a porta. A saudade querendo entrar...

Licença não pediu. Sentou-se ao meu lado,

começou falar... e eu, só a ouvir enfim...

...eis que era outro lugar, no passado...

havia música, doces acordes até mim...

...dia de sol, brisa a balançar coqueiros,

O mar ia e vinha na areia, num molhar

pés de menina, olhos sonhadores, brejeiros...

A música era de mares, hoje tão distantes

mas por ela até me deixei levar e embalar...

Ah saudade! Me fez feliz por instantes...

Simplesmente Romântica
Enviado por Simplesmente Romântica em 28/08/2014
Reeditado em 22/02/2015
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