Ao poeta Castro Alves vulgo Secéu
Nos poemas sublimes de Secéu
Vejo a marca da rude escravidão
Que o nababo imbecil sem coração
Aceitava como honra Lá do céu
E Castro Alves foi visto como incréu
Por defender o negro nosso irmão
O poeta sentindo compaixão
Atacara sem medo o tal labéu
Foi famoso o poeta condoreiro
Inimigo invulgar do cativeiro
E defensor da santa lealdade
Nosso bardo foi mais que puritano
Porque sentiu que o nosso ser humano
Não consegue viver sem liberdade
Autor: Antonio Agostinho