Prazer carnal

E os seios dum delírio das vontades,

Mordo-os ardentemente pelo gosto

Que as doces posições geram maldades...

Oh prazer carnalíssimo do Agosto!

Das volúpias lascivas em vaidades,

Lambuza-me, a volúpia sem desgosto...

Com os desejos intensos pelas grades,

Sempre ainda juntados que eu aposto.

Vejo a linda mulher pela nudez,

Apalpo-a, lambo-a, beijo-a... Amor perverso!

Sou tão louco por ela dessa vez.

Sinto-me tão ardido nos teus colos,

Eis as danças carnais do ardor imerso!

Cavalga-me, a ardentia dos consolos.

Lucasmunhoz
Enviado por Lucasmunhoz em 24/08/2014
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