Prazer carnal
E os seios dum delírio das vontades,
Mordo-os ardentemente pelo gosto
Que as doces posições geram maldades...
Oh prazer carnalíssimo do Agosto!
Das volúpias lascivas em vaidades,
Lambuza-me, a volúpia sem desgosto...
Com os desejos intensos pelas grades,
Sempre ainda juntados que eu aposto.
Vejo a linda mulher pela nudez,
Apalpo-a, lambo-a, beijo-a... Amor perverso!
Sou tão louco por ela dessa vez.
Sinto-me tão ardido nos teus colos,
Eis as danças carnais do ardor imerso!
Cavalga-me, a ardentia dos consolos.