POESIA PURA!
Odir Milanez
Luar luzindo aos pés da minha cama.
Das sombras advêm-me vagos vultos,
seres sensoriais, sonhos sepultos
sondando o chão à cata de uma chama.
Luar de um mês que findo se proclama
com o encerro dos erros dos adultos,
aos pecantes do amor cedendo indultos,
dulcificando a dor de cada drama.
Desenha-me o luar: corpo curvado,
postado da parede na moldura,
pela luz de diana laureado.
Fachos flavos, florada formosura
serenando um segundo sublimado,
permissionária paz, poesia pura!
JPessoa/PB
24.08.2014
oklima
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Sou somente um escriba
que escuta a voz do vento
e versa versos de amor...
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