RAMAS DE SAUDADE...
Em que mundo você seria mera lembrança?
Um ato falho de um coração que precisa,
Conferir-me um saber do pulsar que lança,
Por meus olhar na direção de via indecisa?
Em que brisa não sentiria sua fragrância?
Se Impregnada minha pele, tão concisa,
Não sente noutro exalar tal semelhança,
Nas notas, flores outras tão imprecisas.
Minha vida, minha ida, minha longa chama,
Ter você na mente me custa e me pesa,
Em qualquer tom e som que ainda derrama.
Minha dor, minha cor, minha bela dama,
Ter você na mente me ajuda, me resta,
Compensar do cair e nascer das ramas.