Não Aceitas Meu Versar?
Um verso apenas, uma linha do meu poema
É só o que te peço e, mesmo que tarde
Aprecie o meu versar repleto de verdade
Que de meu peito liberta-se sem pena
Há tempos, meus versos procuram-te
E mesmo que a tristeza se aloje
Não impedirei esse amor que de ti foge
E, ainda, meus versos cobriram-te
Sei que não aceitas meus poemas
Que de minh’alma exala os versos
E mesmo que preso nessas algemas
Ei de cravar em teus sonhos submersos
A magia controversa dos dilemas
E tirar do ser teus jargões perversos.
Recife, 22 de Agosto de 2014.