NO OÁSIS DE AMOR
Mordisco suavemente os lábios belos
Teus, que são o delírio meu de amor,
E em teu semblante terno e sedutor,
Os meus desejos não posso contê-los!
E sinto o teu perfume dos cabelos,
Que me arrepiam de feroz calor,
Tal e qual um vulcão abrasador
Que faz os lábios meus estremecê-los.
E nua mais te sinto e mais te vejo,
E num ímpeto intenso meu te abraço,
Do qual nesta paixão não cabe o pejo...
E em teu tesão de força como o aço,
O mesmo meu sucumbe de desejo,
No oásis onde o amor é o nosso espaço.
Ângelo Augusto