QUANDO AMAR É PROIBIDO...
Esse amor que devagar vai se moldando
é puro, tão infinito, tem o mesmo sabor
da brisa, que passa e mexe revirando,
o mais profundo do ser: o meu interior.
Fosse o mesmo possível quanto é infinito,
tão voraz quanto parece, tão eloquente!
Porém tão singelo que até se torna bonito
porque nasceu da fantasia simplesmente.
Versos eu faço desse amor que me toca,
bem ao fundo, do meu ser e é recolhido,
porque não pode aflorar... é proibido!...
É como uma nuvem que vem e depressa,
em temporal desagua torrencial e choca.
Não passa de um sonho, talvez promessa...