O som de minha vida
Queria o som de minha vida
Respiro o gelo da solidão
Nada é sólido, nada tem chão,
Espero um lugar pra ficar.
Onde está minha esperança?
Como ser eu sem ser notada?
Nada consigo, eu nada serei,
Nada é crível, nada existe.
A cada hora solta, sinto um nó.
Meu peito arfa, até expira,
Com dó de mim sigo só, sorrindo.
Finjo ser eu por fim deliro,
Finjo uma felicidade oca,
Finjo que estou viva, vagando!