SEM GRAÇA...
Eu estou com muita falta de sorte...
Eis a minha mais nova desventura
Ao dar um espirro bastante forte
Escapuliu da minha boca a dentadura.
Uma vergonha de tão grande porte
Engoliu a personalidade desta criatura
Preferia mil vezes entregar para à morte
a pagar esse mico de grande envergadura.
Todos presentes não tiveram compaixão.
Da gargalhada foram num átimo à zombaria
gastando da troça toda e qualquer munição.
Sem outra alternativa pus a minha cara no chão
a fim de encontrar a minha dentadura fugida
Achei-a. Limpei-a na roupa e a devolvi à boca. Por que não?!
O FILHO DA POETISA