O Amor de Sheila
Do mesmo coração que um dia chorou:
Flores de um alabastro de vitrine...
Que em súplicas, nos santuários, molhou;
A alvorada de um amor tão sublime.
E o mesmo orvalho q' outrora inundou
A face transfigurada e dorida,
Rega a esperança quase esquecida
No peito de um alguém que tanto amou!
E novamente o vaso na vitrina
Enfeita os sonhos daquele amor belo
Que, despiu-se das folhas em farelo,
Para se revestir de purpurina;
Fantasiando outra vez as cenas brancas:
De uma história de amor tão cristalina.
Do mesmo coração que um dia chorou:
Flores de um alabastro de vitrine...
Que em súplicas, nos santuários, molhou;
A alvorada de um amor tão sublime.
E o mesmo orvalho q' outrora inundou
A face transfigurada e dorida,
Rega a esperança quase esquecida
No peito de um alguém que tanto amou!
E novamente o vaso na vitrina
Enfeita os sonhos daquele amor belo
Que, despiu-se das folhas em farelo,
Para se revestir de purpurina;
Fantasiando outra vez as cenas brancas:
De uma história de amor tão cristalina.