Amor que morre...
Esta página é para avisar que o soneto abaixo, de Florbela Espanca, foi interpretado por mim e encontra-se em minha página de áudios; quem quiser ouvi-lo basta clicar no link abaixo:
http://www.recantodasletras.com.br/audios/poesias/62462
Amor que morre (Florbela Espanca)
O nosso amor morreu... Quem o diria!
Quem o pensara mesmo ao ver-me tonta,
Ceguinha de te ver, sem ver a conta
Do tempo que passava, que fugia!
Bem estava a sentir que ele morria...
E outro clarão, ao longe, já desponta!
Um engano que morre... e logo aponta
A luz doutra miragem fugidia...
Eu bem sei, meu amor, que pra viver
São precisos amores, pra morrer,
E são precisos sonhos para partir.
E bem sei, meu amor, que era preciso
Fazer do amor que parte o claro riso
De outro amor impossível que há-de vir
Esta página é para avisar que o soneto abaixo, de Florbela Espanca, foi interpretado por mim e encontra-se em minha página de áudios; quem quiser ouvi-lo basta clicar no link abaixo:
http://www.recantodasletras.com.br/audios/poesias/62462
Amor que morre (Florbela Espanca)
O nosso amor morreu... Quem o diria!
Quem o pensara mesmo ao ver-me tonta,
Ceguinha de te ver, sem ver a conta
Do tempo que passava, que fugia!
Bem estava a sentir que ele morria...
E outro clarão, ao longe, já desponta!
Um engano que morre... e logo aponta
A luz doutra miragem fugidia...
Eu bem sei, meu amor, que pra viver
São precisos amores, pra morrer,
E são precisos sonhos para partir.
E bem sei, meu amor, que era preciso
Fazer do amor que parte o claro riso
De outro amor impossível que há-de vir