Um que de pecado
A pele em contato com o sol esparge perfume
E a cor morena tem um gosto doce de perdição
Admirando o contexto tudo em anseio resume
Um ar de mistério ronda a beleza da expressão.
No semblante uma atitude; às vezes é perdido.
Meus dedos quase deslizam carinho em sonho
E nos olhos há um segredo tão bem escondido
Ao arredor se enxerga um jeitinho tão risonho.
A aspiração esperta a navegar além do meu ser
E a consideração bate possante; ouve-se palma
É a maior e sincera ledice que provém da alma.
Um que de pecado, a fantasia não deixa de ser
Meus olhos descortinam e a mente se faz rouca
Quando pousam no contorno bem feito da boca.
Uberlândia MG
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