Solidão

Tá frio lá fora, e uma solidão intensa,

chuva a cântaros me espreita, a lamber vidraças.

E na solidão minha cabeça não pensa, e o tempo lentamente decorre sem graça.

Raios riscam o céu desordenadamente,

deixando seus rastos em forma de trovão.

Pela situação que formou num repente,

em desespero suplico seu nome em vão.

Nenhuma viva alma responde aos meus apelos,

tansformando-os num dos maiores pesadelos,

aos meus sentimentos ninguém mais dá razão.

O tempo passa, passam os dias e as horas,

e o triste coração dilacerado chora, por sua cruel e impiedosa gratidão.

15/08/2014 Fim

Filêto
Enviado por Filêto em 15/08/2014
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