SUPUS TE AMAR ETERNAMENTE
Bezerros - PE, 30 de outubro de 2007
Supus eu te amar eternamente.
Perdoe-me... eu não tive outra escolha.
O que pensava ser apenas uma folha
Que o vento levava sutilmente
Tornou-se em mim um amor tão presente,
Que lateja igualmente uma bolha
E ainda me salvaguarda feito rolha
Para não se extraviar de minha mente.
Não o queria. Adentrou-me tão vibrante;
Atrevido me penetrou no instante
Sem deixar ao menos eu me proteger.
Eu tentei evitá-lo, mas não teve jeito
Paulatinamente foi entrando no meu peito
E aconchegando todo o meu ser.