Tempestade...

Tempestade...

Vem e vai com tanta brandura

Sinto a brisa suave com doçura

Embebeda-me o Ser de ternura

Encantar-me com sua calentura

Aí vem a tempestade de loucura

Em seus braços um afago de cura

Neste corpo molhado de candura

Vem à tempestade! Maldita hora

Vem e vai e devasta a dor e adora

Na sensação de amor perdido, agora

Respirar no embalo do encantamento

Neste instante de amor vem o tormento

A tempestade devasta, sangra meu peito,

Eu vou caminhando sem destino no martírio.

Pereira barbosa
Enviado por Pereira barbosa em 12/08/2014
Reeditado em 12/08/2014
Código do texto: T4920032
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