Tempestade...
Tempestade...
Vem e vai com tanta brandura
Sinto a brisa suave com doçura
Embebeda-me o Ser de ternura
Encantar-me com sua calentura
Aí vem a tempestade de loucura
Em seus braços um afago de cura
Neste corpo molhado de candura
Vem à tempestade! Maldita hora
Vem e vai e devasta a dor e adora
Na sensação de amor perdido, agora
Respirar no embalo do encantamento
Neste instante de amor vem o tormento
A tempestade devasta, sangra meu peito,
Eu vou caminhando sem destino no martírio.