Soneto n.315

ROSA DOS VENTOS

No começo, eu não tinha medo,
havia tempo e sempre era cedo.
Eu nem precisava me proteger,
havia outro modo de a tudo ver.

Hoje tudo parece um arremedo,
erguer o nariz... apontar o dedo
- virou um salve-se-quem-puder.
E a vida? Um eterno malmequer.

No princípio, eu não me escondia,
brincava, corria, sorria... até ria,
uma menina com mil sentimentos.

Agora, eu não sei mais da aurora
e tudo o que eu quis já foi embora,
girando tal e qual
rosa dos ventos.

Silvia Regina Costa Lima
 9 de setembro de 2013








 


 
LANÇAMENTO:


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SILVIA REGINA COSTA LIMA
Enviado por SILVIA REGINA COSTA LIMA em 11/08/2014
Reeditado em 05/02/2019
Código do texto: T4918812
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