NUM TABLADO ÁSPERO

Num tablado áspero sem muitos aparatos,

Repousava uma mulher de encantos mil,

Com os seus cabelos livres e esvoaçantes,

E um roupão cobrindo as costas e quadril.

Pelo chão muitas flores jogadas aleatórias,

O seu colo desprevenido de um vestuário,

Um soutien cobrindo apenas suas aréolas ,

Todo resto dando a impressão de pendurado,

Pele alva suas coxas nos levam aos desejos,

Discretamente vislumbramos sua linda bunda,

Não ah um homem que não aspire algum ensejo.

Boca carnuda com um batom de tom escuro,

Seus ombros largos nos faz querer aquele colo,

Eu à amaria mesmo que fosse por um dolo!.

LUSO POEMAS 09/08/14