NINGUÉM!

Se alguma vez te fiz algum mal, amor,

Perdoa, por qualquer motivo, sim,

Pois amo-te com tanto afinco, flor,

Amada, minha vida, meu jardim!...

Carrego aqui comigo a tua lembrança

Teu rosto delicado e tão bonito!

Ainda resta em mim uma esperança

Em tê-la na minh’alma no infinito!...

Eu sinto que me invade esta saudade

Ninguém, ninguém, ninguém nesta cidade,

Ninguém aqui no mundo tem valor

Que tem a tua vida! Ai que vontade,

De dar-te o meu abraço e a intensidade

Que tem no meu abraço é o puro amor!

Arão Filho

São Luís-MA, 03.08.2014