No silêncio dum olhar

No silêncio dum olhar

Na simplicidade serena daquele olhar

Em silêncio, nele mergulhei para ver

A razão, de tanta calma e bem-estar,

Que leve sorriso deixava transparecer.

As inquietas chamas da fogueira a arder

Acompanhava o ritmo de quem dançava.

Por sua beleza então deixei-me envolver

No bailado, ao som do tambor que vibrava.

Fogueiras crepitavam, ao seu redor a silhueta

Gingava com alegria, muito ritmo e energia,

Enquanto já embalado em sonhos me perdia.

Serões nas noites cálidas, da mãe África

Que enfeitiçam corações incandescentes

De músicos, lutadores e de toda a gente.

Faro, 04 Agosto 2014

gmarques

Gualberto Marques
Enviado por Gualberto Marques em 03/08/2014
Reeditado em 17/02/2015
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