O Amargo doce do café

O AMARGO DOCE DO CAFÉ

Nasceram livres mas acorrentados

Num triste cativeiro como africanos

Do vasto sertão saíram aprisionados

Numa viagem sujeitos a mil enganos

Entre condenados e contratados

Havia negros e mestiços africanos

Não seres selvagens homiziados

Para trabalharem como garranos

Nas suas terras viviam em liberdade

Que crimes teriam sido cometidos

Para serem deportados e agredidos?

Passaram fome e dores, sem liberdade.

Com dor, suor e lágrimas regaram cada pé

De milhares de árvores que dão o precioso café.

Faro, 3 Agosto 2014

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Gualberto Marques
Enviado por Gualberto Marques em 03/08/2014
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