“SAUDADE”.
   (Soneto).
 
Saudade de quando o humano
Nutria pelo outro respeito,
Noto que, com o passar dos anos,
Só aumentou o preconceito.
 
Dá-se mais valor ao pano
Não é puro o amor do peito,
Caímos no desengano
Não há mais amor perfeito.
 
Por outro lado há a morte
Quem vive tirando a sorte,
De morrer além dos cem.
 
Pois não há quem se comporte
Vive dizendo que é forte,
Para conter a voz do além.