RÉU DA LIBERDADE...
Rastreado coração, réu da leda solidão
Transita calado na planície consagrada
Julgada pelo amor, ferida pela espada
É morte, é castigo eterno, na amplidão...
Saudade que latente, perdura no vazio
A lembrança remetida, faz amargurada
É amor que não perdoa, é puro desafio
É corpo que grita, é desejo que recata...
Arrebata coração, assentado no umbral
Vivífica teu anseio, na verdade da alma,
Reconstrua teu amor, em desejo e calma...
Serás absorvida, na liberdade que te apraza
No instante que teu beijo, seja elo consagrado
E te faça eternizada, e pelo amor absolvida...
Romulo Marinho...