RÉU DA LIBERDADE...

Rastreado coração, réu da leda solidão

Transita calado na planície consagrada

Julgada pelo amor, ferida pela espada

É morte, é castigo eterno, na amplidão...

Saudade que latente, perdura no vazio

A lembrança remetida, faz amargurada

É amor que não perdoa, é puro desafio

É corpo que grita, é desejo que recata...

Arrebata coração, assentado no umbral

Vivífica teu anseio, na verdade da alma,

Reconstrua teu amor, em desejo e calma...

Serás absorvida, na liberdade que te apraza

No instante que teu beijo, seja elo consagrado

E te faça eternizada, e pelo amor absolvida...

Romulo Marinho...

Romulo Marinho
Enviado por Romulo Marinho em 02/08/2014
Reeditado em 02/08/2014
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