COR-DE-ROSA // SONETO 29
Soneto 29
Cor-de- Rosa
De minh’alma logo desaparece
Sem explicação e como por um encanto
A névoa ...De repente seca-me o pranto
Se meu amado ... animado ... aparece !
Junto a ele toda mágoa fenece !
Sonhos partilhados...risos sob o manto...
Alegria ... paz ... em nosso recanto...
Doçura que o coração enriquece !
Porém, bom é termos muito cuidado
Pra que, incautos, não despertemos Dor.
E até seja o silêncio cultivado !
Qualquer alvoroço traz dissabor
Nuvens escuras para um céu rosado...
Há que conservar da vida ... rósea cor!