A TRAIÇÃO

Pedra - PE, 10 de junho de 2000

Como fui tolo acreditar no que me dizia

Quando a verdade era bem clara e absoluta.

Que o povo já contava de uma forma bruta

O que você ironicamente me fazia.

Eu era tão cego de amor e não queria

Entender que você agiu feito prostituta

Ao deixar se consumir como uma fruta

Nos delírios que teu corpo favorecia.

Fui muito tolo de não querer saber

Que a razão da minha vida foi se envolver

Com os prazeres mais ardentes da paixão.

Porém, quando notei foi tarde de mais

Que você tinha uns instintos tão carnais

Suscetíveis ao veneno da traição.

Leonires Di Olliveira
Enviado por Leonires Di Olliveira em 31/07/2014
Código do texto: T4903909
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