A TRAIÇÃO
Pedra - PE, 10 de junho de 2000
Como fui tolo acreditar no que me dizia
Quando a verdade era bem clara e absoluta.
Que o povo já contava de uma forma bruta
O que você ironicamente me fazia.
Eu era tão cego de amor e não queria
Entender que você agiu feito prostituta
Ao deixar se consumir como uma fruta
Nos delírios que teu corpo favorecia.
Fui muito tolo de não querer saber
Que a razão da minha vida foi se envolver
Com os prazeres mais ardentes da paixão.
Porém, quando notei foi tarde de mais
Que você tinha uns instintos tão carnais
Suscetíveis ao veneno da traição.