LUA, LUA, LUA...
Eu canto, na noite escura, a tua beleza clara
Como a neve fria, porém, de brilho fulguroso;
Apraz-me, ver-te flutuar no céu esplendoroso,
Como astro inspirador da poesia tão preclara.
Eu canto o reflexo da luz do sol que te aclara,
Para que reine como deusa do amor luminoso;
Para que brilhe qual sol no dia que se ensolara,
Doando à noite, a tua beleza de astro grandioso.
Poetas e amantes se encantam com o teu luar;
Nutrem-se do teu lirismo que motiva inspiração;
Olham-te, embevecidos, da terra, do rio, do mar;
Deslumbram-se com tua sublime beleza n’amplidão.
Ó, lua, lua, lua... Musa astral tão bela que me luariza!
No fascínio do teu luar divino minha poesia se eterniza!