DESAPEGO
Por: Tânia de Oliveira

É doído ver a partida de tudo que se ama
E ter que conviver com essa ausência
Desde a partida até o fim da existência
Mas desapegar-se é o que a vida reclama

Tudo na nossa labuta convida ao desapego
A começar pelo nascer do dia ao entardecer
Até a partida do sol anunciando o anoitecer
Desde o desabrochar da aurora sem medo

Quando acumulamos bens o coração endurece
Vamos liberar tudo para o universo administrar
E depois descontrair-se para ver o que acontece

Descobrir que tudo está conectado entre si
Faz com que eu me desapegue e entenda você
E tudo que eu amo desagregando-se de mim!
Tânia de Oliveira
Enviado por Tânia de Oliveira em 29/07/2014
Reeditado em 19/08/2014
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